Who am I ?

fsa, feira de santana, Japan
Por um momento parei de ser quem eu queria que eu fosse, comecei a ser quem eu realmente sou, percebi que não se deve parar pra levar discuções à sério. É perda de tempo, quando alguém me contesta, não disperta mais minha raiva, simplesmente aprendi que críticas só servem para esvaziar a mente; por isso prefiro dispensá-las, prefiro gastar meu tempo com coisas boas, falando palavras sinceras, espalhando bom humor e energias positivas por aí. enxergar a vida de um jeito bem mais doce é muito mais emocionante. Atrás de cada pensamento ruim se esconde o desejo de ser feliz, felicidade a gente conquista através do que somos e do que fazemos, não tente ser o que você não é, não se iluda com uma vida cheia de promessas tentadoras. Depois de MUITO, eu aprendi isso. E agora sim, posso dizer que sou feliz.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

                   Abrindo os olhos !
 
 
Talvez existam coisas que nunca mudem em nós. Como gostar de ouvir The Cranberries e detestar calcinhas muito apertadas. Não tem jeito...O tempo nunca para pra descansar. Você pode trocar o all star pelo salto alto. Pode até passar batom e se auto intitular mulher... Mas, existem certas coisas que sempre vai continuar adorando... Estampas de poá e dias de sol. Talvez a menina que existe dentro de você seja você. Mas, talvez ela morra. Talvez ela vá para o lixo, no mesmo saco em que estavam todos seus ursinhos de  pelúcia... E não venha mentir, ainda  chega o dia em que todos eles perderão o sentido. Vai se dar conta  de que perdeu o medo, a cafonice e a infantilidade. Cresceu...      

Sabe quando nascem os dentes? Incomoda. Dói. Mas, é preciso. O rosa se torna enjoativo e namoradinhos do colegial já não te satisfazem mais. Aquela sensação de incômodo.  “Como é bom ter peitos e bundas e pernas e desejos e metas e bolsas e carros e documentos e vidas”. Sim, querida... É o fim do interesse por séries americanas babacas, filmes adolescentes babacas, alegrias   suavemente bobas e descoladas, momentos que provavelmente te marcaram para sempre.   

Ter 14 e 15 e 16 e 17 é passar o dedo por todos os recheios gostosos possíveis e provar.  Se lambuzar. Fazer travessura. Matar aula. Roubar namorado de melhor amiga. Beijar menino e menina. Pedir absorvente emprestado em todas as salas do colégio. Madrugar mergulhada nas próprias dúvidas. Achar que: ou vai se casar com um cavalo mal educado ou se fuder com um príncipe mal encantado...

 Já se deu conta de que agora parece que a caixinha de surpresas da sua vida não tá contigo?  Quantas chances você tem de vencer? Vai dar tudo errado... Pôde prever quando tirou zero em física. Pôde achar que não aguentaria vê-lo nunca mais...

Ter 18 é entender. Não que eu intenda tudo. Não que eu queira entender tudo. É só que eu quero gostar de ter peitos e bundas e pernas e desejos e metas e bolsas e carros e documentos e vidas, sem precisa parar de escutar  The Cranberries e usar all star.

Crescer parece o fim...
Mas, vejam só... descobri que é só o começo.

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